Hidrovias

MODAL HIDROVIÁRIO

O modal hidroviário é o mais econômico e ecológico meio de transporte. Os rios são divididos em dois tipos, os navegáveis e os potencialmente navegáveis. Os navegáveis são aqueles que a natureza proporciona a navegação com um mínimo de intervenção humana, pequenos derrocamentos e dragagens e os potencialmente navegáveis, aqueles que exigem para navegar, grande intervenção com grandes derrogamentos e barramentos com eclusas. Mato Grosso possui três rios navegáveis: Rio Paraguai, Rio das Mortes e Rio Araguaia e como rios potencialmente navegáveis: Arinos, Juruena e Teles Pires. Existem rios atualmente utilizados para escoamento da produção do Estado que estão em outros estados: Rio Madeira, Amazonas, Tapajós e Paranaíba, Tietê, Paraná e Tocantins.

O Movimento Pró Logística desenvolveu com o DNIT a necessidade de se conhecer os rios brasileiros e este órgão contratou EVTEA – Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental para todos os rios brasileiros que possuem alguma condição de navegação. Quando conclusos, estes estudos indicarão as obras necessárias para viabilizar a navegação de cargas, passageiros e turísticos.

Estão sendo feitos os EVTEAS – estudos de viabilidade técnica econômica e ambiental de todas as hidrovias de interesse de Mato Grosso. Os estudos foram contratados pelo DNIT e são: Rio Paraguai (concluído), Rio das Mortes-Araguaia-Tocantins e Rio Teles Pires – Tapajós (finalizado). Solicitamos ao DNIT a realização do EVTEA do rio Aripuanã, afluente do rio Madeira que poderá reduzir os custos logísticos da região Noroeste do Estado e a retomada dos estudos da Arinos – Juruena.

 

Hidrovia do Paraguai – O EVTEA foi realizado pela Universidade Federal do Paraná e já está concluído. Já foram realizados Road-show nas cidades de Corumbá, Campo Grande no Mato Grosso do Sul e Brasília, na Câmara e no Senado Federal com nossa participação. Estamos aguardando o agendamento do Road Show em Mato Grosso. Existem três projetos na margem esquerda do Rio Paraguai: um no Barranco Vermelho, outro na Fazenda Santa Helena e outro em Paratudal (abaixo de Santo Antônio das Lendas); esses projetos estão mais avançados. Isso mostra que em três ou quatro anos serão quatro estações de transbordo de cargas na hidrovia, que serão fundamentais depois que a ZPE estiver em funcionamento. O DNIT está fazendo a manutenção da BR 174 ainda não pavimentada do trecho BR 070 a Santo Antônio das Lendas, km 0 desta rodovia. Participamos da Navegistic em Assunção no Paraguai, importante feira e ciclo de debates sobre a hidrovia. Mantivemos reuniões com armadores e esmagadores de soja no Paraguai e na Argentina. Efetuamos uma vistoria na BR 174 no trecho entre a BR 070 e a Fazenda Santo Antônio das Lendas, no dia 27/11 e pudemos avaliar a boa condição da rodovia.

 

Hidrovia do Rio das Mortes – Araguaia – Realizamos em dezembro/18 mais uma reunião em Goiânia, com a participação de representante do Núcleo da Aprosoja de Nova Xavantina, do Coordenador do Consórcio do EVTEA e do consultor técnico contratado pela APROSOJA, para avaliação do andamento dos estudos, bem como da apresentação dos pontos definidos para instalação das ETCs – Estações de Transbordo de Cargas nos rios das Mortes e Araguaia.

 

PDCs – Em função de problemas nos EVTEAs dos rios Arinos-Juruena-Tapajós (ICMBIO não permitiu o estudo porque passa dentro do Parque Nacional do Juruena) e do Teles Pires-Tapajós (índios Mundurucus não permitiram o estudo no município de Jacareacanga – PA), a forma para viabilizar esses estudos e, futuramente a navegação, é através do Congresso Nacional (autorizações). Foram feitos então, três PDCs:

PDC 118 (Rio Paraguai): Por prevenção a futuros problemas foi feito o PDC do Paraguai.

PDC 119 (Arinos-Juruena-Teles Pires-Tapajós): Para ser viabilizada a hidrovia terá 6 hidroelétricas a serem construídas.

PDC 120 – (Rio das Mortes-Araguaia-Tocantins): Está sendo trabalhada a hidrovia do Rio das Mortes, o EVTEA já está feito e já foram definidos os locais das estações de transbordo de cargas, aguardamos o EVTEA com a inclusão das ETCs.

Nesta nova legislatura, os 3 projetos serão reapresentados unificados pelo Deputado Federal Nelson Barbudo.

 

Portos

Estamos trabalhando para que o Governo Federal licite os terminais de graneis agrícolas do Arco Norte. Em relação a Outeiro, está faltando manifestação de interesse por parte das trades.

Rio Paraguai

 

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