Rodovias

MODAL RODOVIÁRIO

O estado de Mato Grosso possui aproximadamente 5.470 km de rodovias federais, sendo 4.220 pavimentadas e 1.250 não pavimentadas, 30.230 km de rodovias estaduais, sendo 6.640 km pavimentadas e 23.560 km não pavimentadas e 100.000 km de rodovias municipais, todas sem pavimentação (SRE, Sinfra – Maio/2017). As rodovias federais são estruturantes, recebem as cargas das rodovias estaduais e conduzem nas para o mercado interno ou para os portos, passando por outros estados, onde temos que acompanhar a situação de conservação e manutenção destas.

Por estas rodovias criamos os chamados corredores estratégicos:

BR 364 – ligando o Oeste e Noroeste de Mato Grosso a Porto Velho – RO e desta pela hidrovia do Rio Madeira aos portos do Arco Norte.

BR 163 – ligando a região do Médio Norte de Mato Grosso às Estações de Transbordo de Cargas de Miritituba e pelo Rio Tapajós aos portos do Arco Norte.

BR 158/155 – ligando as regiões Leste e Nordeste de Mato Grosso a Marabá – PA que pelo Rio Tocantins alcança os portos de Vila do Conde e a Palmerante – TO que pela Ferrovia Norte Sul alcança os portos da Baia de São Marcos em São Luiz do Maranhão.

 

Confira logo abaixo o status de algumas das rodovias federais que o MPL vem trabalhando em busca de melhorias:

 

BR-158 (Contorno da Terra Indígena) 

O trecho de Barra do Garças até o início do contorno, a pavimentação está concluída, sendo que o trecho de Ribeirão Cascalheira até Alô Brasil será reforçado com CBUQ, já licitado, tendo ganho a empresa CFA. O trecho do contorno da Terra indígena Maraiwatsede em que na audiência pública realizada de março/2017 foi reafirmado o desejo de todos, principalmente dos índios de que seja viabilizada a implantação e pavimentação do contorno leste da BR 158 e que a FUNAI entregou a anuência para o IBAMA que deu início a apreciação dos estudos do licenciamento ambiental. A licitação das obras foi dividida em 2 lotes: Lote A foi licitado, tendo sido ganho pelo consórcio Bandeirantes/Destesa, e o lote B que está em fase final de análise pelo DNIT, com previsão de licitação para julho de 2019. No mês de junho de 2018 foi liberada a LP – Licença Prévia. O trecho após o contorno da Terra Indígena Maraiwatsede até a divisa MT/PA está concluído e a pavimentação em ótimo estado de conservação, com exceção de 10 km entre Confresa e Vila Rica com recuperação do pavimento. Os trechos da divisa MT/PA – Casa de Tábuas (PA), está em razoável estado de conservação, (alguns pontos com buracos) e já entre Casa de Tábuas e Redenção está em péssimas condições de trafegabilidade, este trecho tem a manutenção a cargo da empresa CFA. O DNIT licitou ambos os trechos para recuperação e reforço de pavimento, que após recursos ficou definido como ganhadora a empresa Ethos Engenharia para o trecho Divisa MT/PA a Casa de Tábuas e o trecho seguinte até Redenção a empreiteira Ápia Engenharia, que desenvolveu os projetos executivos das pontes, ora em análise no DNIT/SEDE e das obras de recuperação do pavimento. As obras serão realizadas nos anos de 2019 e 2020. O ministro Tarcísio, determinou a construção em concreto das pontes hoje de madeira e metálicas na BR 158.

 

BR-080 (Luis Alves x Ribeirão Cascalheira-MT)

No trecho entre Ribeirão Cascalheira e São Miguel do Araguaia o EIA-RIMA está concluído e aprovado pelo IBAMA. O projeto básico está concluído e em análise pelo DNIT SR Cuiabá, bem como o estudo de componente indígena, analisado pela CGMAB/DNIT e entregue para o IBAMA. A elaboração do projeto executivo para a ponte sobre o Rio Araguaia está em andamento. O DNIT, atendendo solicitação da FUNAI apresentou o Estudo de componente indígena para as comunidades indígenas da área de influência da rodovia, mas os mesmos solicitaram mais informações sobre os estudos. Foi liberada pelo IBAMA a LP – Licença Prévia, ficando as pendencias indígenas e do meio ambiente nas condicionantes para liberação da LI – Licença de Instalação. Esta obra foi qualificada na SPPI – Secretaria de Programas de Parcerias de Investimento na parte de meio ambiente.

 

BR-242 (Sorriso-MT x Ribeirão Cascalheira-MT)

Sorriso a Ribeirão Cascalheira. O trecho de Sorriso a Nova Ubiratã é rodovia estadual (82Km) e está bem conservado, com cobrança de pedágio, o trânsito ainda é pequeno. O trecho de Nova Ubiratã a Santiago do Norte está pavimentado e as oito pontes já estão em construção. As pontes sobre os rios Água Limpa, Santiago e Jaguaribe foram concluídas e já se encontram em operação, também foi concluída a ponte do rio Ronuro e em construção as dos rios do Ferro, Bonito e Von Den Stein, a iniciar a do rio Desejado. O DNIT já licitou os trechos de Santiago do Norte a Querência: Lote A (Cavalca), Lote B (JM/ETEC/ALTA) e Lote C (Consórcio Destesa/Bandeirante). Foi dada ordem de serviço para a elaboração de projeto executivo de todos os lotes, mas a Superintendência do DNIT suspendeu a elaboração até segunda ordem. Está faltando o estudo de componente indígena e o EIA RIMA para emissão da LI dos lotes A e B que serão licenciados pelo IBAMA, o lote C será licenciado pela SEMA-MT. O DNIT de Cuiabá licitou o ECI – Estudo de componente indígena, a empresa ganhadora foi a ECOPLAN, encontra-se em desenvolvimento dos trabalhos. Na questão do EIA RIMA dos lotes A e B será realizado pela UFMT. Esta obra foi qualificada na SPPI – Secretaria de Programas de Parcerias de Investimento na parte de meio ambiente.

 

BR-163 – Concessão (Divisa MT/MS x Sinop-MT)

O trecho de Vilhena a Juína e de Castanheira a Colniza estão com os contratos de manutenção ativos até junho de 2019. De Castanheira a Colniza dos 6 lotes licitados para pavimentação, 4 já receberam Ordem de serviço (1,2,3 e 6), para elaboração de projeto executivo, aguarda-se a LI para início de obras. A SINFRA está providenciando a licitação dos 2 lotes restantes (4 e 5). Realizamos o Estradeiro no mês de abril, ocasião em que pudemos observar que o trecho de Vilhena a Juína estava ruim, com formação de muitas erosões que podem comprometer a trafegabilidade, no trecho de Juína a Castanheira, pavimentado, apresentava muitos buracos, entendemos que urge a transferência deste trecho para o DNIT. O trecho entre Castanheira a Juruena e Colniza está recebendo manutenção pela empresa contratada, sendo o pior trecho entre Colniza e Tutilândia. Estão sendo feito tratativas junto a FUNAI para autorização à SEMA-MT para liberação da LP – licença provisória e na sequência a LI – Licença de instalação do trecho a ser pavimentado.

 

BR 163 – Concessão (Sinop-MT x Rio Aruri-PA)

Estamos acompanhando diariamente a evolução do escoamento da safra por esta rodovia, entre os dias 17 a 19 deste mês estivemos percorrendo a BR 163 de Sinop-MT ao Rio Aruri:

O trecho da divisa de Mato Grosso e Pará até o início do trecho da empresa Fratelo (68 km antes de Novo Progresso), está em recuperação com muitos trechos com patologias mais sérias, apresentando neste momento problemas na trafegabilidade. No trecho dos km 0 a 102 – a empresa Jurema estará consertando as patologias existentes, e fazendo o reforço de capa. Do km 102 ao 240 – a empresa CFA estará corrigindo as patologias e dando início ao CREMA.

O trecho do km 240 ao 305 pavimentado pela empresa 3 Irmãos (68 km), a empresa FRATELO está realizando correção de patologias. Na sequência será feito um micro revestimento com sinalização horizontal. Trabalho em processo de normalidade. Para nossa surpresa é o melhor trecho em manutenção.

O trecho dos km 305 a 354 foi corrigido patologias, aplicado micro revestimento e sinalização horizontal pela empresa Pavienge. O DNIT está licitando novo contrato de manutenção.

O trecho dos km 354 a 419 que originalmente foi executado a terraplanagem pela empresa TRIMEC (65 km), agora está sob a gestão do 8º BEC que trouxe vários Batalhões para colaborar na missão. Conforme plano de ação do EB foi licitado um trecho de 28 km e a ganhadora foi a empresa JM, que já fez a mobilização e deu início aos trabalhos de terraplanagem e pavimentação. Esta empresa fez os cortes das serras que dificultaram a trafegabilidade no período chuvoso, agora a trafegabilidade está boa. A empresa JM juntamente com o Exército garantiram ao Ministro a conclusão da pavimentação de todo o trecho este ano. Já foram pavimentados 10 km, sendo 8 pela JM e 2 pelo Exército.

O trecho dos km 419 a 537 originalmente o trecho pavimentado pelo Consórcio CEF (117 km), apresentava em torno de 20 km com muitos buracos, que foram aumentados de tamanho em função do período chuvoso. O DNIT contratou a empresa Pavienge que executará o CREMA – Conservação, recuperação e manutenção de todo o trecho. Neste momento fazendo correção das patologias e dando início ao trabalho mais pesado com a colocação de mais uma capa de CBUQ.

O trecho dos km 537 ao 674 sobre a responsabilidade atual do Consórcio CAL, que foi alterado e que agora está sob a gestão da empresa Agrienge (137 km); tem concluído 34 km dos 37 km restantes para pavimentação. Na questão do trecho pavimentado em manutenção, em 22 km iniciais próximo da Vila Campo Verde (Vila do trinta), foram corrigidos onde existiam patologias, aplicado micro revestimento e sinalizado.

Campo Verde (Vila do 30) a Rurópolis, trecho de 112, 7 km sob a responsabilidade de pavimentação da empresa Sanches Tripoloni que até 2018 pavimentou 45 km. O objetivo da empresa é para que este ano fique faltando somente 34km para finalização da obra.

. Campo Verde a Miritituba

. Construção das pontes sobre os rios Samurai e Itapacurazinho em andamento.

. Falta implantar e pavimentar o acesso às ETCs de Miritituba.

 

BR-174 (Vilhena- RO x Juína-MT x Castanheira-MT)

O trecho de Vilhena a Juína e de Castanheira a Colniza estão com os contratos de manutenção ativos até junho de 2019. De Castanheira a Colniza dos 6 lotes licitados para pavimentação, 4 já receberam Ordem de serviço (1,2,3 e 6), para elaboração de projeto executivo, aguarda-se a LI para início de obras. A SINFRA está providenciando a licitação dos 2 lotes restantes (4 e 5). Realizamos o Estradeiro no mês de abril, ocasião em que pudemos observar que o trecho de Vilhena a Juína estava ruim, com formação de muitas erosões que podem comprometer a trafegabilidade, no trecho de Juína a Castanheira, pavimentado, apresentava muitos buracos, entendemos que urge a transferência deste trecho para o DNIT. O trecho entre Castanheira a Juruena e Colniza está recebendo manutenção pela empresa contratada, sendo o pior trecho entre Colniza e Tutilândia. Estão sendo feito tratativas junto a FUNAI para autorização à SEMA-MT para liberação da LP – licença provisória e na sequência a LI – Licença de instalação do trecho a ser pavimentado. Os problemas encontrados na manutenção da rodovia, estão sendo consertados e as empresas estão nos trechos.

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